Cabo Verde vai presidir Plataforma Africana da Pesca, Água e Aquacultura dos SIDS

Esta importante decisão foi tomada ontem, sábado, no final de três dias de trabalhos referentes à 4.ª reunião dos SIDS que vinha decorrendo na cidade do Mindelo, desde a passada quinta-feira.

Através do Ministério do Mar na liderança desta importante Plataforma, Cabo Verde vai suceder às Seychelles na presidência desta instituição que é órgão dos Estados Insulares Africanos.

A liderança do nosso País à frente desta Plataforma tem a duração de dois anos, e durante esse tempo Cabo Verde terá a responsabilidade de dirigir e coordenar os trabalhos da organização da Plataforma.

O Diretor Nacional das Pescas e Aquacultura, Dr. Carlos Monteiro, agradeceu a confiança depositada em Cabo Verde para conduzir os trabalhos desta Plataforma e assegurou “trabalhar afincadamente e com muita responsabilidade” para que os SIDS, membros da organização, possam vencer os desafios e constrangimentos enfrentados, nomeadamente a nível da sustentabilidade da pesca e da aquacultura, governação e conservação dos oceanos e da biodiversidade, e sobretudo no combate e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, que no caso dos países Insulares os impactos tem maiores consequências.

Carlos Monteiro aproveitou para agradecer todo o trabalho e a dedicação que a presidência das Seychelles desenvolveu à frente da organização, bem como os resultados alcançados, mas também manifestou esperança de que a presidência de Cabo verde e a Vice-Presidência que foi afetada aos Comores, possam contar com a colaboração de todos os membros na procura de resposta e soluções para os desafios e constrangimentos que são muitos semelhantes.

Neste sentido o novo Presidente da Plataforma, reafirmou as palavras do Ministro do Mar, Eng.º Jorge Santos, feita na última quinta-feira, na abertura desta conferência, de que um alinhamento coordenado entre os Estados Insulares sobre questões e temas importantes como a governação, sustentabilidade, pesca INN, fiscalização das ZEE, a conservação, poluição, alterações climáticas, bem como o acesso ao financiamento que é um imperativo para que os nossos países Insulares em bloco e unidos possam fazer valer e ouvir em uma só voz os seus interesses ao desenvolvimento, no panorama local, regional e internacionalmente.

Fonté : Ministério do Mar de Cabo Verde